domingo, 28 de abril de 2013

Ciúme doentio




Dor, rancor e terror.
Teu ciúme doentio me fez sentir horror!
Perdoe-me Senhor, por odiá-lo tanto assim.

Pensamentos ao vento, sofrimento.
Raiva revertida em tremor, te odeio e não lamento!

Desejo-te o mal por me fazer refém.
Quero-te bem longe de mim e se alguém
Se aproximar de ti, conto a ela as mágoas sofridas,
Minha beleza transgredida em hematomas,
Minha juventude fugindo de mim pelas ondas...

...de desespero, de ódio, de desejo.
O que um dia já foi amor,
Hoje, por teu ciúme doentio, transformou-se em pavor.

Se um dia na liberdade eu pude te amar,
Hoje presa em meus aposentos,
Acorrentada em meu lamento,
Desejo-te bem longe de mim.

P.s: Odeio-te!

2 comentários:

  1. Que profundo moça!!!

    Leio seus texto e fico imaginando se sente tudo isso na pele, creio eu que sim, e lamento por ti, mas seus textos são dotados de muito sentimento, sentimentos profundos e doloridos, que descreve de forma incrível!

    Acho que eu chorraria se a pudesse ouvir recita-los!

    Abraço e fica bem!

    ResponderExcluir
  2. Nayane Kastter, obrigada pelas palavras, foi um tamanho elogio. Todos os textos retratam algum personagem criado com profunda emoção. Não se remetem a mim estas palavras, porém choro e sinto cada vírgula ao criá-los. Em meu primeiro romance que em breve será lançado, quase caí em depressão, pois eu senti na pele cada lágrima de meus personagens, eu vivo a cena em minha mente e transpasso para o papel. Também amo suas linhas, sempre que tenho um tempinho passo por lá. Beijos!

    ResponderExcluir

Obrigada pelo comentário!